quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CORPO SEM DONO

Raios de sol
Atravessam a fresta de janela.
A manhã é linda!... clareia o quarto,
Inundado de uma alegria singela.

Um corpo adormecido,
Semi-nu, permanece inerte na cama
Parecendo querer jamais acordar.
O silêncio é tudo ali. Ninguém chama.

A orgia da noite o cansou,
Deixou-o embriagado de tanto prazer,
De tantas carícias... em apenas um ser.

Foi mais uma noite,
Uma noite como tantas... com tantos...
Tantos outros corpos que surgiram,
Que devoraram esse corpo com sono,
Apenas um corpo sem dono.

Nenhum comentário:

Postar um comentário