segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

QUEM SOU EU


Eu sou o tempo
Que passa pelas pessoas sem precisar conhecê-las
E em todo e qualquer momento poderá atendê-las
Eu sou a vida
Coisa preciosa que me foi dada por Deus
Com a obrigação de preservá-la até o dia do adeus
Eu sou a razão
Com o dever de amar, desenvolvendo o bem
Respeitando as diferenças, distribuindo o que tem
Eu sou o amor
Que abraça as pessoas, que entra em seus corações
Conquistando a humildade entre lágrimas e emoções
Eu sou a morte
Que deixa este mundo quando seu tempo chegar
A conhecer nova era quando a vida deixar

QUALIDADES NEGATIVAS

Sou inimigo da preguiça
Do deboche quero distância
Pois acho que desde a infância
Sempre devemos nos comportar

É bonito quando se acorda
E vê a mamãe do seu lado
Se o filho for mal-educado
Essa bênção nunca vai ter

Filho que agride a mãe
Com palavras de baixo calão
Só penso que seja tentação
Para desmantelar a família

A bebida é a desgraça do lar
O cigarro só causa doenças
Por aí só se ver desavenças
Causadas por esses vícios nefandos

Bom seria que os filhos
Respeitassem mais os pais
Infelizmente isso não se ver mais
No seio das grandes famílias

Quero deixar um recado
Para aqueles que dizem amar
Um dia vocês vão encontrar
O castigo para os males praticados

sábado, 29 de janeiro de 2011

VIAJANDO NO TEMPO

Viajei no tempo, voltei ao passado
Infortúnios encontrei, porém não quis relembrar
A felicidade me abraçou, comecei a chorar
Jantei com o amor, dormi com a harmonia
Acordei com o sol no meu rosto, já era dia
Nas árvores os pássaros cantavam prá mim
Do jeito que deixei lá estava a sabedoria
O vento trouxe a tão sonhada união
Num ímpeto de alegria me deparei com a razão
O desejo estava ao meu lado esperando
Trazendo consigo a virtude e a emoção
Essas duas companheiras amigas do perdão
Mas a vida não é somente de flores
Pois me encontrando com os dissabores
O final da viagem chegou, voltei à realidade

MÃE, ARRANJEI UM DOIDO!

Menina levada, olhar faceiro
MAnha de sonhadora, molejo no corpo escultural
E arte de saber seduzir de uma forma genial
PArceiros não faltam, nunca está só
Realça a beleza sacudindo corações
PRatica esportes, não aceita opiniões
A doce ilusão no seu comportamento
ANda abraçada, quer mostrar seu valor
Jeitinho leviano, não conhece o amor
PEnsa que tem tudo, imagina o futuro
Inevitavelmente um dia conheceu alguém
MUdou seu conceito, não iria mais além
Mais que depressa em casa avisou
ADentrou feliz, chamou a mãe pra contar
O cara estava querendo com ela se casar
LIgou pra todo mundo, queria anunciar
Duvido que esse doido consiga ir em frente
DOminar essa menina, fazê-la bem diferente 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MOMENTOS DE TRISTEZA

Momentos de tristeza invadiram meu coração
NO cantinho mais escondido dele a palpitação
UmA sensação de desgosto, uma agonia constante
PalCo de grandes sofrimentos a todo instante
CertIfico-me se ao meu redor está tudo bem
Se a Razão desse mal não está ao meu alcance
O socoRro a mim mesmo é fundamental
Eu mesmO devo resolver tudo, sem demora
ConfianDo que com Deus tudo é possível
Mais Realista e bem distante da ilusão
E saIbam vocês que nós é que procuramos a tristeza
PerGuntando a Deus onde está a solução
AtUando sempre como uma pobre vítima
TEndo a nossa vontade para nos libertar
Seguir em frente e uma ótima vida levar

MARIANA (Acróstico)






Menina cabocla, boca rosada
Altura bonita, cabelos pretos compridos
Rosto meigo, coração a palpitar
Ilusão passageira, brilho no olhar
A lembrança de tempos decorridos
No peito a essência de uma paixão
A força do amor pode desabrochar

A BELEZA DO POR-DO-SOL

O brilho do sol me ofuscou naquele momento
Eu olhava fixamente para o horizonte
Tamanha era a beleza do por-do-sol
Se existe coisa mais bela, por favor não conte

Com toda certeza, aquela tarde era especial
NAda podia me tirar esse lazer impressionante
CaBe a mim decidir se é mesmo prazeiroso
NelE encontro a paz de um modo gostoso
CidaDe alegre, acolhe pessoas de lugar distante
ParecE um mundo encantado, uma ilusão
É ideaL para um bom relaxamento familiar
OportunO para um momento de reflexão

Da mirante vejo aquela beleza natural
Uma imagem linda, o sol descendo no horizonte
À beira do rio, os bares, a alegria geral
Só em Cabedelo tem divertimento de monte

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

UM GRITO NA ESCURIDÃO

Era Uma noite fria e muito assustadora
   UMa chuva fina caía, o silêncio era sepulcral
      ImaGens grotescas se fertilizavam em minha mente
          FRutos da imaginação de um ser agora impotente
      PrecIsando conter o medo e continuar a passos firmes
      TenTei manter a calma, enfim era a única solução
         POis o meu desejo era chegar logo em casa
     No regresso do trabalho após um dia de cão
MinhA calma chegou ao limite inesperadamente
        DE repente, um grito horripilante vara a noite
       EnSurdecendo meus ouvidos momentaneamente
       E Como um covarde, parei, fiquei sem forças para andar
        Um pavor indescritível se instalou em minha mente
        Resolvi movimentar minhas pernas trêmulas
   ImagInando saber de onde partira o grito terrível
 De onDe vinha tamanho pedido de socorro no asfalto
 Foi quAndo deduzi que tinha sido um assalto
  TendO o bandido fugido apresentando medo visível

AGRADECIMENTO

      
       Agradeço aos leitores do meu blog
   Sou Grato por tecerem elogios e comentários
      RaRamente eu tenho grandes alegrias
       A felicidade total não é prêmio para todos
  Mas Devemos nos contentar com tudo aquilo
     QuEé vindo de Deus e que nos habilita
      A Construirmos nossas vidas, começando pelo simples
       InIciando nossos dias sempre com louvor ao Senhor
  MesMo que as coisas estejam difícieis
PorquE é lutando que conseguimos vencer
E dar Novo rumo aos nossos projetos da Terra
       Temos sempre o nascer do sol que ilumina
      E Obrilho das estrelas para nos confortar

Moacir Rodrigues

DEPRESSÃO

Medo
A sensação do descontrole emocional
Rosto com feições estranhas, de pavor
Incompreensão, talvez falta de amor
A agonia de se sentir num mundo irreal
Dúvidas povoam uma mente doentia
Atormentando a família que está ao seu redor
Somente amenizando em época que varia
Gosto pela vida, alegria, tudo desaparece
Resume as companhias, prefere a solidão
A querer um abraço, um aperto de mão
Claro que a depressão tem remédio:
A presença constante, carinho, entendimento
Sabedoria para deter esse grande sofrimento

A MADAME PEIDOU

 
 No mundo alegre dos ricos e bacanas
    A sociedAde tem coisa interessante
                  É um Mundo distante dos pobres
                          SAo homens e mulheres bem chiques
                  ReuniDos em cafés e chás da cidade
                   BrindAndo coisa nenhuma, em qualquer idade
Mas esse povo Metido sempre tão arrogante
                 Tem sEus micos para pagar
      E em Plena reunião de bajuladores
     Uma sEnhora fina achou de peidar
Procurou lIgeiro esconder o rosto, ficou distante
“Ai, meu Deus, saiu sem querer!”, pensou
Mas... e Os outros, o que eles vão dizer?
   Nada! Um comentário somente, apenas vão rir
Nessa festa a madame não vai querer mais ir

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PERAMBULANDO PELA VIDA

 
Parou no tempo
Não conheceu o verdadeiro sentido da vida
Travou batalhas inúteis sem conhecer a vitória
Usou de artifícios, enganou pessoas, não tem história
Levantou a bandeira da falsa justiça, coisa descabida
Perdeu seu tempo
Alimentando idéias de vingança, foi prepotente
Usou os fortes contra os fracos sem clemência
Não sabia perdoar, usando somente a violência
Já tão desenfreada em todo esse continente
Chegou o tempo
De conhecer a verdade, de ser chamado à razão
Perambulou pela vida, conheceu o sofrimento
Veio a doença que o castigava a todo momento
Seu consolo era chorar, ninguém tinha compaixão
Acabou o tempo
Da força, do poder, da falsa alegria
Apenas perambulava pelas ruas, pela vida
Esperando somente o dia e a hora da partida
Pois já não chorava nem tão pouco sorria

MEDO DE AMAR

    
     O estrondo de um trovão me acordou repentinaMente
        Raios e clarões de relâmpagos iluminavam o cEu
Numa frequência que me deixava bastante atordoaDo
   Os últimos anos haviam sido tristes, sofri decepção
Um grande amor partira, meu coração estava dilaceraDo
          Sentia medo de ter outro alguém, evitava nova Emoção
         Os trovões me assustavam, sentia um medo aterrAdor
            Mas o meu medo maior era outro, era ter alguéM
               Era sentir novo desejo de amar, de sentir novA dor
 Preferia os trovões, os relâmpagos, podia me controlaR

O SONHO ACABOU


 O tempo passou, quase nem percebi
Sentei para refletir sobre a minha vida
Olhei pela janela e uma lágrima contida
Nos olhos teimava em querer cair
Hoje sinto uma ponta de remorso
Orgulhando-me apenas do sentimento
A quem me deu tão somente amor
Com grande ternura e imenso calor
A sensação de querer voltar o tempo eu sinto
Bem como de tê-la de novo nos braços
O tempo todo sufocá-la de abraços
Um dia posso sair desse triste labirinto

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ACONTECEU COMIGO

                   Aconteceu comigo
                   Aquilo que eu não imaginava que fosse Acontecer
          Sentir o perfume das flores, ver a vida floresCer
      Contemplar o orvalho da manhã, o nascer do sOl
                                 Ouvir o canto dos pássaros escoNdidos nas árvores
              Ainda não tinha apreciado o brilho das esTrelas
                Cintilando maravilhosas no lindo firmamEnto
               Para mim foi impressionante esse aconteCimento
  Me deu razões para sonhar, descobrir quem sou Eu
           Ver o mundo com alegria como se fosse meU
              Aconteceu comigo
                Ver a natureza em sua extensão, ver o Céu
                              O movimento das nuvens, o vôO das aves
                    O afeto das criaturas em perfeita coMunhão
                           Como a ensinar a todos a simplicIdade do amor
        Que a petulância e a insensatez só trazem aGonia
  E que nada disso nos leva ao caminho do SenhOr

MELANCOLIA

                                                 Olho a chuva com certa Melancolia
                       Com uma tristeza que me deixa adormEcendo
                                                    Faz frio, o vento sopra Lento, a tarde morrendo
                        E eu apreciando aquelas gotas de águA caindo
                  Fecho a janela, em seguida cerro as cortiNas
                    Trazendo escuridão àquele quarto silenCioso
            Onde converso com meus botões bem atenciOso
                                                 Ouvindo apenas o som meLodioso da chuva
                                     Que não passa e a noite chega quIeta
Me envolvendo na lembrança de companhia prediletA

SENTADO À BEIRA DA ESTRADA

                
                Sentei naquele velho tronco de árvore
                 OndE eu costumava ficar quando criança
     Mergulhado Num mundo de sonhos, de esperança
               Num Tempo que daria tudo para voltar
                    ErA uma estrada de pouco movimento
                De pessoas circulando para seus alfazeres
De crianças rumO aos seus prazeres
            De cArroças que voltavam do largo da feira
                 Bem me lembro dos folguedos, das brincadeiras
                   QuE me faziam rir, às vezes até chorar
Quando um menIno me desafiava e queria brigar
                Mas Reinava logo a paz acabando a desavença
       Hoje volto A sentar no velho tronco
            Da beira da estrada que me faz voltar
        As velhAs lembranças do passado
               Só quE agora tudo é diferente
                    A Sombra da árvore é mais quente
                 A esTrada já tem o asfalto, os carros
                  O tRânsito não é mais de carroças
               A feirA mudou de lugar, tem mais gente
         Que veio De fora para a minha cidade
                TrAzendo o progresso e a felicidade

RAIOS DE SOL


      Acordei com o sol batendo em meu Rosto
Seus raios penetravam pela vidraça da jAnela
       Iluminando o quarto com tons colorIdos
    Deixando o ambiente claro e receptivO
                A tristeza da noite anterior eSqueci
      Com um sono reparador repleto De sonhos
   Indescritíveis, porém me deixando Em paz de espírito
           Olhei o relógio, eram pouco maiS de oito horas
   Precisava levantar, sentir o sol do ladO de fora
          Dissipar a fantasia, entrar na reaLidade

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

NADA MELHOR DO QUE O TEMPO

 
Nada melhor do que o tempo
Para curar uma ferida
Nem mesmo uma perda sofrida
Que o destino quiz contemplar
Ou um amor feito em juramento
Mesmo que fique sempre no pensamento
Pois um dia a vida vai recomeçar

O destino não parece ser cruel
Se vivermos voltados para o amor
Demonstrando carinho não como favor
Mas como uma dádiva que Deus nos deu
Nosso trabalho aqui não encerra
Pois enquanto estivermos na Terra
Vamos fazer por quem por nós morreu

Nada melhor do que o tempo
Para devolver o que você perdeu
Também vai tirar aquilo que não é seu
Nos dando paz, saúde e sabedoria
Não queira o tempo contrariar
Que está sempre a nos ensinar
Dando lições ao raiar de um novo dia

Meus Desenhos


                                                               A MULHER E O POTE
                                                                        O BUSTO


                                                             O HOMEM E O PILÃO
                                                               O HOMEM E A AVE

sábado, 22 de janeiro de 2011

ATAQUE DE CIUMEIRA

schlonger_drunk[1].gif (26568 bytes)
Não grite tanto comigo, mulher
Eu apenas estava com amigos
Eles me apresentaram uma loura suada
Não sei por que faz tanta zuada
Por uma coisa tão pequena
É verdade que sua amiga estava lá
Mas também não tenho culpa por isso
Com você é que tenho compromisso
Sei que posso ter algum costume
Peço que não fique com raiva
Por ter ganho um vidro de perfume
A vida tem dessas coisas, querida
A gente nunca sabe o que pode acontecer
Seu homem garante que anda certinho
E que você é sua mulher preferida

beijo beijos lingua beijando beijar