sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FACEBOOK (Acróstico)

F aço da minha vida o que for melhor para mim
A lgumas coisas não agradam, mas preciso fazer
C om amor principalmente e com muito prazer
E sperando que tudo se encaixe nos devidos lugares
B om é saber que a bondade divina atinge todos nós
O problema é nos unirmos para não nos sentirmos sós
O lhando sempre para nossos úteis semelhantes
K kkkkkkkkkkk... depois é só rir e gargalhar


Muita gente aproveita este espaço para expressar seus pensamentos, dar vazão aos seus sentimentos, mandar um "olá" virtual e até deixar um recado importante para a galera. Já imaginou nossas vidas sem esse avanço da tecnologia? Como você se sentiria sem o contato com os amigos se não existisse o computador? Difícil de responder, né? A semana passaria morgada e ninguém conseguiria marcar nada direito para o "weekend". É isso aí, pessoal, vamos tomar aquela cerva geladinha numa boa e aproveitar essa vida vip com a net.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

EMPAREDADA

Mara amava Petrus que amava Lívia
Um amor profundo que abalava seu coração
Vivia momentos alegres, sentia grande emoção
Desconfiava de outra mas permanecia quieta
   Respirava o ar puro nas noites frias de luar
   Ao lado do amado na sacada da mansão
   Ele a visitava e a tirava de sua solidão
Na sua ausência Mara sentia imensa tristeza
Queria estar sempre ao seu lado, abraçando
Sentir o calor do seu corpo, beijando
Sem a sua presença a vida parecia não existir
   Petrus amava Lívia, estava sempre com ela
   Gostava de Mara mas não sentia o amor
   Pensava em deixá-la, imaginava sua dor
O tempo passava, Mara sentia sua falta
Sabia que dela ele estava se afastando
Na última noite a lua os viu se amando
Foi a testemunha desse clima apaixonado
   Não mais o viu, se sentindo abandonada
   Meses depois Mara conseguiu encontrá-lo
   Sentiu raiva mas não queria magoá-lo
Estava de casamento marcado com Lívia
Ouviu Mara dizer que estava grávida
Marcou uma noite de amor, deixou-a ávida
Pensando numa reconciliação com ele
   Levou-a para sua mansão, amou-a loucamente
   Mas seu plano era trágico e aterrorizante
   Desejava eliminá-la, estava muito confiante
Naquele mesmo quarto Mara foi emparedada
Uma parede no lugar da porta ficou
Amarrada, ali o seu sonho terminou
Ninguém saberia do seu triste fim
   Isolado, o quarto parecia não existir
   Lívia desse fato não teve conhecimento
   Dias depois aconteceu seu casamento
Os anos se passaram, o casal estava feliz
Mas certa noite Petrus  acordou de um sonho
Pensou em Mara, passou o dia tristonho
Não imaginava que isso pudesse acontecer
   Estava mal, parecia muito desnorteado
   Lentamente foi se lembrando do sonho que teve
   Queria calar, mas sua mente não o conteve
Mandou derrubar a parede do quarto
Na cadeira apenas ossos pode vislumbrar
Ajoelhou-se chorando, não podia se perdoar
Preso, confessou seu crime hediondo
   Suas noites na prisão são intermináveis
   Sonha com Mara chamando, mas ele não vai
   E um filho pequeno dizendo: “por que, meu pai?”

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

NA DIREÇÃO DO DESTINO

Estou a 140 pela ESTRADA da vida
Sigo contente na DIREÇÃO do meu destino
Meu cérebro está em ALERTA, apesar da emoção
Os meus olhos PISCAM, sempre em atenção
São como dois FARÓIS que iluminam o caminho
Posso sempre FREAR minha adrenalina
Meu sonho em MARCHA, vou chegar lá
Mesmo com uma BLITZ aqui ou acolá
Pois tenho o COMBUSTÍVEL para me animar
Esse é meu PASSAGEIRO, posso confiar
Falta apenas o REBOQUE da minha vida
E com a VELOCIDADE eu juro encontrar
O meu útil ASSENTO nessa luta sofrida




terça-feira, 23 de agosto de 2011

NÃO SEI QUEM EU SOU

não tenho certeza de quem realmente eu sou
talvez seja o reflexo das minhas atitudes
e dentro de mim o fogo das minhas paixões
o suspiro dos meus amores e virtudes
a esperança de desejos e realizações
eu sou a determinação da minha busca
ou então a espera de minha angústia
será que serei as lágrimas dos meus sofrimentos?
quem sabe a construção dos meus sonhos?
ah! eu sou o carinho da família nos momentos
do acalento dos dias mais tristonhos
eu sou a vitória, a conquista, a razão
do orgulho de ter chegado onde cheguei
se aqui eu cheguei eu sou a satisfação
não sei o que sou, mas a vida eu conquistei

EU PENSEI...


Eu pensei...
Que o mundo teria sido feito
Somente para mostrar toda sua beleza
Ter um rio e em seu leito
A correnteza tranquila em sua singeleza
No horizonte uma vasta planície
Com o espetáculo colorido das flores
Mas o que vejo é apenas imundície
Dos homens que se dizem senhores
Eu pensei...
Que na terra haveria a plantação
Depois a colheita para evitar a fome
Vejo somente tristeza e devastação
Homem sem trabalho, família que não come
A população aumentando, o pobre sofrendo
O rico desperdiçando, jogando comida fora
A seca no sertão, na roça ninguém colhendo
À procura de emprego da terra vão embora
Eu pensei... eu me enganei...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A CARTA



Na gaveta da cômoda apanhei a carta
Já bem amarelada pelo passar do tempo
O coração palpitava de tanta emoção
Naquele quarto vazio alimentando a solidão
Já havia lido centenas de vezes e sabia
O coteúdo da mesma de cor e salteado
Mas não me conformava com o que dizia
Eram palavras duras, com isso eu sofria
Os anos se passaram e eu tinha esperança
De um dia ela voltar e me fazer feliz
Sua doce lembrança não me saía do pensamento
Olhava a porta esperando-a a qualquer momento
O destino é quem orienta o caminho das pessoas
Quem sabe se ele a traz de volta prá mim?
Eu guardo a carta como um troféu valioso
Confiando no destino mesmo sendo duvidoso

E O FINAL DOS TEMPOS CHEGOU

a tristeza estava estampada em minha face
não tínhamos outro recurso para conter a situação
a justiça divina imperaria com força e decisão
contrariando os homens e suas leis injustas
os justos serão poupados, os bem aventurados
o dedo de Deus aponta para eles aqui na Terra
os opressores sofrerão, esse reinado agora encerra
os céus cobram a missão a que foram confiados
a ira divina cobre todo esse imundo planeta
o final dos tempos enfim chegou para mudar
não restarão impurezas na terra e no mar
que possam causar insatisfação ao Rei do Universo
os maus poderosos se tornam pobres coitados
com as forças aniquiladas eles apenas imploram
tombam para a morte, os falsos rezam e choram
mas é tarde para aprenderem que a vida é de amor
o fogo invade a Terra, os dias serão como noites
Deus arrebata os seus para o reino da salvação
os impuros terão o castigo, são filhos da maldição
não verão a nova Terra, o sonho dos homens de bem

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A U G U S T O

A bela mansão causou grande adimiração
Aos olhos de Augusto, menino de rua
Que dormia ao relento, olhando a lua
E comia restos de comida de restaurantes

Surpreendido por membros da segurança
Foi levado para o inteior da mansão
Apresentado a Doroty, não teve perdão
Foi surrado e obrigado a trabalhar

Doroty era membro hostil da família
Dava ordens e todos a respeitavam
Castigava rudemente os que não trabalhavam
E Augusto teve a sua primeira lição

Ali cresceu e desempenshou atividades
Sem família, foi obrigado a se acostumar
Chegou a mordomo mas tinha de apanhar
Eram castigos cruéis impostos por Doroty

Até que a doença veio lhe importunar
Passou dias na cama em sofrimento
Quando depois veio o falecimento
Sendo enterrado nos fundos da mansão

FLORINDA

Pensei ter esquecido o passado
Quando perdi o amor de Florinda
Na época jovem, alegre e linda

      Deixei escapar essa flor rara
      Que de mim gostava tanto
      E eu não respeitei o seu pranto
      Quando parti e a deixei por nada

Anos depois voltei a procurá-la
Descobrindo que tinha se casado
Pois o destino havia me decepcionado

      Mas esse mesmo destino um dia
      Resolve abrandar a minha dor
      Durante a missa quando adorava o Senhor
      Meu ombro é tocado por mão trêmula

Era Florinda que havia me reconhecido
Estava viúva, seu destino fora cruel
Abracei esse anjo, meu doce, meu mel

C A C I L D A

estava sempre na janela tristonha
nos olhos aquele mesmo brilho misterioso
confesso, fiquei adimirado, porém curioso
sabia apenas que seu nome era Cacilda
e que recebia uma visita furtiva
sempre séria, passava horas pensativa
ela era personagem do meu mundo encantado
povoava meus sonhos, me dava alegria
mas me perguntava por que não sorria
tinha vontade de acenar quando me olhava
temia porém que Cacilda não correspondesse
imaginando me criticar quando um dia descesse
esse amor proibido tende a continuar
deve saber que a amo, talvez nem me ame
se um dia tiver coragem talvez eu a chame

DEPRESSÃO (Acróstico)

Não quero chorar, mas acabo chorando
Dias vazios, noites sem preenchimento
E as pessoas me causando aborrecimento
Preciso me cuidar, mas não sei como
Rio quando quero, choro a qualquer hora
Espero em remédios a minha melhora
Sons me incomodam, prefiro o silêncio
Saúdo o amanhã num copo de bebida
A quem recorrer? Essa é minha vida!
O tempo é meu companheiro um pouco
Até um dia com certeza ser um louco