sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ACRÓSTICOS ( Valdete)

V em a morte (sempre vem)
A pós anos de trabalho na vida
L eva muitos (sem escolha)
D eixando a família sentida
E que fazer? (nada então)
T odos de vida mui sofrida
E sperem a morte (o consolo)


    V eículos... pedestres... confusão
    A valentia dos pedestres... em vão
    L oucos... carros na contra-mão
    D esastres... os engarrafamentos
    E momentos... de sofrimentos
    T rânsito louco... logo na matina
    E nada mais a dizer... é rotina


V em a chuva fina, a garoa
A o romper de um novo ano
L ímpido... e quase à toa
D esvanecer o povo leviano
E ntrante desta era boa
T irando o pensar profano
E essa chuva fina, a garoa


    V ida! És tu o meu prazer
    A mo-te porque amo a mim
    L eal será sempre meu viver
    D esde que permaneças assim
    E stimulante pro meu saber
    T ácito, simples, até o fim
    E nquanto houver o prazer

V oltar. É o verbo da alegria
A mar. O verbo do prazer
L utar. Verbo que antes servia
D ar. Um verbo pra comover
E sperar. É o verbo da agonia
T erminar. O verbo do desprazer
E que achem o verbo da orgia

    V em a madrugada, fria
    A rranjando um fim à orgia
    L ogo no acme do amor
    D ispensando todo o calor
    E special naquele momento
    T erno, útil, quase sem fim
    E quase um pouco de mim

V erde a relva, os campos
A zul e imenso o senhor mar
L indo mesmo é o prateado
D as bonitas noites de luar
E também a senhora natureza
T antas cores vem nos mostrar
E terno espetáculo ao olhar


Ventos acariciantes me envolvem o corpo,
Aumentando a minha ânsia de volitar e
Libertar os pensamentos que me atormentam.
Dentro de mim existem coisas que precisam
Entrar em contato com a natureza,
Ter o máximo de aproximação com o espaço
E com as estrelas desse imenso universo.

Reconheço a dificuldade, mas a vontade e
O pensamento são bem maiores, me fazem
Conhecer o infinito, me transportando do
Hoje para o futuro, imaginando que
A fantasia nos proporciona um grande prazer.

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