a lua cheia clareia a rua deserta
é quase meia noite, o silêncio é total
uma ou outra pessoa andando, é normal
de repente um latido, um cão a ladrar
quebrou o silêncio por algum motivo
cumpriu o dever de um animal ativo
longe dali uma criança chora, soluça
a mãe afaga nos braços, lhe dar carinho
não tem coragem de deixar um bebê sozinho
na rua o celular toca no bolso de alguém
estão querendo saber porque não chegou
o homem atende assustado, para os lados olhou
na rua deserta um bandido pode surgir
pode lhe assaltar e até lhe matar
em tempos de violência não se pode confiar
mais na frente um carro buzina no portão
passa da meia noite, é rápido para entrar
alguém abre quando o vê chegar
são cenas de uma noite de quase silêncio
um fato aqui, outro acolá em noite alta
um policial por ali faz muita falta
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