segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

C A R M E M


    Carmem era um tipo de mulher que não era bonita, mas também não era feia, era aquela mulher que irradiava simpatia, que demonstrava sempre um sorriso nos lábios, sabia cativar as pessoas, tratando sempre bem, com cortesia, estando à disposição das pessoas que dela precisassem.

    Diferente de algumas pessoas que conheço, que na maioria das vezes nem é bom precisar delas, que podem até fazer um favor, mas a gente sabe que não faz aquilo com o coração, talvez até para se verem livres de determinadas situações ou para posarem de boazinhas.

    Eu fiquei impressionado com as atitudes de Carmem, mulher batalhadora, mãe de filhos ainda pequenos, detentora de uma capacidade intelectual muito grande, porém levando uma vida simples ao lado do marido, que não tinha toda essa força de vontade que possuía sua esposa.

    Me “apaixonei” por essa mulher tão maravilhosa, tão prestativa, tão cheia de amor pelo próximo, me fazendo sentir vergonha de mim mesmo, não que eu seja uma pessoa imprestável, mas por não possuir uma alma assim como a sua, que não sabe guardar rancor de ninguém, por mais que lhe façam mal. Ela se comporta como um Cristo aqui na Terra e eu vejo em Carmem a figura de um anjo bondoso, que sabe ser humilde em todos os momentos e aceita um “não” como se fosse um “sim”, na maior tranquilidade. Eu tenho certeza que como Carmem existem outras mulheres, ou até homens, com esse mesmo sentimento, essa mesma maneira de lidar com o ser humano, amando e respeitando sem distinção.

 

(Este conto é pura imaginação do autor, apenas para confirmar que entre nós existem anjos de luz em forma de pessoas)

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