Carmem era
um tipo de mulher que não era bonita, mas também não era feia, era aquela
mulher que irradiava simpatia, que demonstrava sempre um sorriso nos lábios,
sabia cativar as pessoas, tratando sempre bem, com cortesia, estando à
disposição das pessoas que dela precisassem.
Diferente de
algumas pessoas que conheço, que na maioria das vezes nem é bom precisar delas,
que podem até fazer um favor, mas a gente sabe que não faz aquilo com o
coração, talvez até para se verem livres de determinadas situações ou para posarem
de boazinhas.
Eu fiquei
impressionado com as atitudes de Carmem, mulher batalhadora, mãe de filhos
ainda pequenos, detentora de uma capacidade intelectual muito grande, porém
levando uma vida simples ao lado do marido, que não tinha toda essa força de
vontade que possuía sua esposa.
Me “apaixonei”
por essa mulher tão maravilhosa, tão prestativa, tão cheia de amor pelo
próximo, me fazendo sentir vergonha de mim mesmo, não que eu seja uma pessoa
imprestável, mas por não possuir uma alma assim como a sua, que não sabe
guardar rancor de ninguém, por mais que lhe façam mal. Ela se comporta como um
Cristo aqui na Terra e eu vejo em Carmem a figura de um anjo bondoso, que sabe
ser humilde em todos os momentos e aceita um “não” como se fosse um “sim”, na
maior tranquilidade. Eu tenho certeza que como Carmem existem outras mulheres,
ou até homens, com esse mesmo sentimento, essa mesma maneira de lidar com o ser
humano, amando e respeitando sem distinção.
(Este conto é pura imaginação do autor, apenas para
confirmar que entre nós existem anjos de luz em forma de pessoas)
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