sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

AMOR PROIBIDO


o silêncio do parque me fascinou
sentei num banco, lembrei coisas passadas
me envolvi com a solidão
em sintonia com a ilusão
procurando preencher um vazio em mim
saí do transe com Lúcia perto
estava ali de coração aberto
para preencher o vazio que eu precisava
pensei na família, mulher, filhos
não pude me controlar, veio o desejo
essa coisa estranha que não almejo
mas que tomou conta de mim
me envolvi, mesmo sendo casado
e o parque era nosso ponto de encontro
dali saíamos para o amor
viver vida dupla sem temor
num amor proibido, irresponsável
sem o aval da minha consciência
apenas satisfação da carne, do corpo
pois o coração a Lúcia não pertencia

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