sábado, 1 de setembro de 2012

M A Z E L A S


Um tiro certeiro, um corpo no chão
Talvez apenas por alguns trocados

Vemos fatos assim tresloucados
Para saciar um vício pernicioso

A peste da droga tem que estar na mão
 

Trabalho incessante, salário pequeno
A deficiência do transporte coletivo

O dia todo fora, da família um fugitivo
Sai bem cedinho, retorno só à noite

Toma chuva, leva poeira, além do sereno

 
A fome castiga alguns brasileiros
Moradia para muitos é a favela

Mesmo assim acham a vida mui bela

Não tem jeito a dar, não tem querer
Vivem aqui ou ali, são bandoleiros


É a política de um país sem escrúpulos

De gestores que só pensam em roubar
São prefeitos, governadores, só a enganar

Juízes que não cumprem as leis
Tratando a gente como seres minúsculos

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