quinta-feira, 15 de março de 2012

MEU NOME É VINGANÇA


Leo caiu mortalmente ferido
uma bala certeira lhe atingira o coração
ao lado do moribundo uma criança sem ação
viu o pai ser assassinado covardemente
aos oito anos o que pode fazer foi chorar
sozinho em casa, somente ele para testemunhar
o destino infeliz lhe tirou o convívio do pai
ficou triste, essa lembrança da cabeça não sai
viu o rosto do homem, podia identificá-lo
ninguém o encontrou, jurou um dia matá-lo
os anos se passaram, o menino cresceu
iniciou a procura, tudo iria tentar
não descansaria enquanto não o encontrar
guardou esse desejo por muito tempo
não tinha cristão que evitasse seu ato
até que certo dia o localizou de fato
frente a frente com o cabra manteve calma
estava decidido, levaria agora a sua alma
o assassino de seu pai não o reconheceu
perguntou o que queria de mão estendida
respondeu que nessa hora queria sua vida
um tiro à queima roupa perfurou seu crânio
cumpriu o juramento, se deu a vingança
não ser incriminado, essa é sua esperança

Um comentário:

  1. Justiça com as próprias mãos!

    Às vezes falta um pouco disso por parte do povo em relação aos governantes.

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