Lea deitou na areia e olhou o mar
guardou na mão um punhado de areia
na praia deserta apenas a lua clareia
ao longe, as luzes do pequeno lugarejo
olha o relógio louca de ansiedade
mal consegue conter tanta felicidade
espera alguém que muito a deseja
parece viver num mundo de ilusão
sonha acordada, alimenta grande paixão
o vento frio da noite sopra suavemente
o som das águas não ousa incomodá-la agora
logo mais essa inquietude vai embora
mas eis que chega a outra metade de Lea
acabou a espera, teve início o amor
deitados na areia, abraços com muito calor
beijos de duas bocas apenas sussurrantes
palavras não importam em mentes flutuantes
importa agora viver esse amor incontrolável
em dois corpos em volúpia e comunhão
jogando na areia um desejo, um tesão
Nenhum comentário:
Postar um comentário