quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O SILÊNCIO DE BOA VIAGEM

O  meu olhar se perde em toda a extensão da praia quase deserta

S  igo pela areia, apenas o murmúrio do vento ou o quebrar das ondas
I  ncertezas me perseguem, me dão momentos de reflexão
L onge, o horizonte é algo que me inspira, que me faz pensar
E com esse silêncio eu me sinto como se flutuasse suavemente
N inguém para me incomodar, para me tirar dessa solidão gostosa
C  omo se o mundo fosse só meu, como se problema algum me afligisse
ndo à toa, nesse caminhar tranquilo, isso me conforta
O tempo parece não existir e eu fico em sintonia com a natureza

D edico esse deleite a mim todas as tardes, até a noite se aproximar
E  spantando as coisas ruins que às vezes invadem o meu ser

B endito silêncio que só me faz bem, que lava minh’alma carinhosamente
O  mundo seria perfeito se todas as pessoas assim agissem
A vida seria diferente, sem tristezas, somente recheada de alegrias

V ou e volto, caminho sem rumo definido pela areia da praia
I das e vindas necessárias para o relaxamento do corpo cansado
A ndar faz bem, principalmente com os pés descalços sobre a fina areia
G rande é o prazer quando chego em casa e sinto a água fria do chuveiro
E ntro em harmonia com o lar, com aqueles que sei que me amam
M ais tarde o sono gratificante e a certeza de um novo dia na praia

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