sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O FRIO DA MANHÃ (poema)

 
acordei sem ver o sol nascer
caía uma chuva fina, fazia frio
e fiz o que não era do meu feitio
desejei ficar mais um pouco na cama
eu sempre acordava bem cedo
e ia pra rua depois de tomar café
andava sem rumo, parecia um mané
e depois de várias horas voltava
mas a chuva deu uma trégua
e eu resolvi fazer o que gostava
de posse do guarda-chuva eu desfilava
pelas ruas da cidade sem pressa
fiquei pensando no frio da manhã
quem sabe amanhã possa aproveitar
ficar no quentinho da cama, deleitar
e deixar a rua sem minha presença

Leia também:
O FRIO DA MANHÃ (acróstico)
O FRIO DA MANHÃ (crônica)

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