segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

AMOR OCULTO



      A cada dia que passa eu vou reunindo coragem para declarar o amor que sinto por ti, minha querida Pat. Te amo demais, porém não consigo revelar para ti uma única frase que possa fazê-la entender esse amor que me atormenta, que me enfraquece, principalmente nos momentos quando me encontro só. Te vejo todos os dias, conversamos, trocamos olhares, mas tudo na base da amizade, do trabalho. Somos sinceros, somos amigos, apesar do pouco tempo de convivência, mas é como se já nos conhecêssemos há longos anos e por conta disso nunca tive coragem para revelar o meu verdadeiro sentimento. Às vezes tenho a impressão de que algo parecido ocorre contigo, que o teu olhar parece me procurar, querer dizer algo que o meu coração adoraria sentir através de palavras dirigidas com carinho aos meus ouvidos. Seria então o momento mais feliz da minha vida e que eu daria tudo para que fosse verdade.

    Pat, por que fazes isso comigo? Sei que não fazes por gosto, sei que não gostarias que o meu coração sofresse tanto assim e que na verdade o único culpado sou eu por não fazê-la compreender o meu sentimento verdadeiro e se o compreende é como eu, não tem coragem de se revelar, de forma que ficamos os dois a sofrer, a brincar de amigos, quando os nossos corações sabem que a realidade não é essa. Por que não nos declaramos então? Por que não ultrapassamos essa barreira que impede de vivermos um amor bonito e saudável, já que nos damos tão bem? Quem irá tomar a iniciativa? E se eu estiver errado e o teu coração não sentir o que o meu está sentindo?

    Minha querida Pat, diante dessa incerteza eu prefiro ser teu amigo e viver esse amor oculto do que fazê-la entender que a amo e mudarmos o nosso relacionamento, vendo que o teu sentimento não é de amor e sim de pura amizade. Vou ficar te amando em segredo e deixar o tempo passar na esperança de um dia sermos felizes para sempre.

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