sábado, 30 de abril de 2011

MORTE NA CHUVA

A chuva forte castigava a cidade
Da janela do meu quarto eu via aquela situação
Um clarão do relâmpago e o estrondo do trovão
Era um espetáculo maravilhoso aos meus olhos
Numa seqüência que parecia uma eternidade

A noite estava fria, a rua escura e deserta
Súbito, um vulto caminhava lentamente
Um raio riscou o ar e instantaneamente
Aquela figura, atingida, prostrou-se ao chão
No clarão do relâmpago vi que era um rapaz
Morreu sob a chuva contínua, tirou a minha paz

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