quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

BRUNA E O MAR



Bruna olhou o mar com certa tristeza
Estava diante dele sentada na varanda

Era seu mundo, gosta de admirar
Mesmo numa cadeira de rodas a sonhar

A menina triste olhava aquela beleza
 

Afogava nele toda a sua solidão
Fazia esforço para manter-se alegre

Suas lágrimas pareciam ser esse mar
Quisera morrer nele, nunca mais chorar

Deixar essa vida ingrata, de ilusão
 

Mas tem medo do castigo de Deus
Na cadeira de rodas se sente presa

Sonhava sempre em correr, amar
Como outras pessoas um amor conquistar

Porém seu destino espera só o adeus

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