sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O SOL COMO TESTEMUNHA

O sol escaldante banhava aquela estrada
Solitária e pedregosa, sem nenhum sinal de vida
Onde as montanhas ostentavam um belo visual
Longe da civilização, num silêncio bem natural
Com delicadas nuvens no céu dessa terra esquecida
O tempo parecia ter parado então para mim
Mesmo sozinho naquele lugar, em grande solidão
O medo não me incomodava, eu usava a razão
Tinha o sol como companhia naquele momento
Estava comigo ali a mostrar toda aquele beleza
Simples e maravilhosa, até a hora do anoitecer
Tudo observando e procurando sempre compreender
Esse espetáculo da natureza, os cavaleiros solitários
Munidos de apetrechos de viagem, fazendo poeira
Um olhar fixo no horizonte, o retorno à cocheira
Na vila que ficava muito distante, longe desse lugar
Hora de voltar à realidade então, de acordar
Adeus, sol, que já se põe, agora é a vez da lua

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