quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CHOVE, CHUVA

Uma chuva forte caía impiedosamente
Molhava aquela terra fértil sem compaixão
Uma chuva da época, o tempo em plena ação
Mostrando sua força naquele campo imponente
Chama a atenção o furor dessa tempestade
Hoje a lama toma conta em grande quantidade
O dia seguinte, porém, pode o sol brilhar
Vem, chuva, molha essas plantas e flores
Enlameia as estradas, traz paz e não dores
O povo empobrecido somente vai agradecer
Chove, chuva, deixa o solo bastante úmido
Há de germinar nele os frutos enterrados
Uma vida vegetal brotando em lugares preparados
Vida necessária ao sustento de outras vidas
A esperança benvinda de um grande aguaceiro

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