domingo, 23 de fevereiro de 2014

NO SILÊNCIO DA NOITE

No silêncio da noite eu percorro a rua
O local pouco iluminado me amedronta

Sinto frio, a chuva fina cai suavemente
Instantes de tensão e um pensamento somente
Largar essa vida de dono das noites
Esse silêncio que sempre me amedronta
Nessa noite debaixo de chuva fina
Começa a mexer com minha sina
Isso quer dizer que as minhas noitadas
O máximo de duração poderá ser até hoje

Darei preferência ao silêncio do quarto
A noite será bem mais proveitosa

Nada de bebedeiras, de vícios enfim
O que preciso agora é pensar mais em mim
Ir de encontro ao que a vida oferece
Ter sossego, saúde, da família cuidar
Esquecer as noitadas e o que possa prejudicar

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