pântano em silêncio sepulcral
banhado pelo clarão da lua
cheia
um ambiente de beleza
sobrenatural
só animais sobrevivem, é
normal
é seu mundo, seu território
de caças
o ser humano não adentra,
só observa
não deve interferir nessa
reserva
a noite se vai, o dia
amanhece
agora o sol é quem toma
conta
o calor de certa forma
apronta
espantando os bichos das
tocas
é hora de agir, de procurar
comida
a espécie mais lenta será
engolida
é a lei do pântano, é a
natureza
cada um por si nesse reino
cruel
pode ser triste, pode ser
anormal
mas é a lei em vigor no
pantanal
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