O sol clareia o terraço do meu ap e na
sala eu tomo o último gole de café, de onde vejo o mar esverdeado de Boa
Viagem. Vou até o terraço e vejo no horizonte um cargueiro que se destina ao
cais do Porto do Recife. Sete andares abaixo a avenida que dar acesso ao
centro, com veículos circulando, além de transeuntes que atravessam fora da faixa
de segurança. Levanto a cabeça e encaro essa visão panorâmica do oceano e seu
infinito. Uma cena que me faz sonhar e imaginar aquele imenso espaço marinho
sob o meu poder. Volto a mim com o barulho ensurdecedor de uma moto em alta
velocidade, um louco sem amor a vida, talvez querendo mostrar seu poderio no
comando de uma máquina possante. Olho o relógio, hora de sair para o trabalho e
enfrentar o trânsito caótico da cidade.
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