sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A CARTA



Na gaveta da cômoda apanhei a carta
Já bem amarelada pelo passar do tempo
O coração palpitava de tanta emoção
Naquele quarto vazio alimentando a solidão
Já havia lido centenas de vezes e sabia
O coteúdo da mesma de cor e salteado
Mas não me conformava com o que dizia
Eram palavras duras, com isso eu sofria
Os anos se passaram e eu tinha esperança
De um dia ela voltar e me fazer feliz
Sua doce lembrança não me saía do pensamento
Olhava a porta esperando-a a qualquer momento
O destino é quem orienta o caminho das pessoas
Quem sabe se ele a traz de volta prá mim?
Eu guardo a carta como um troféu valioso
Confiando no destino mesmo sendo duvidoso

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