terça-feira, 24 de junho de 2014

LEMBRANÇAS QUE NÃO SE APAGAM

Lentamente o meu cérebro apresenta
Entre tantas coisas algo incomum
Mesmo assim aceito, pois sou apenas um
Bem próximo de tantas pessoas
Realmente com problemas iguais ao meu
A minha frente um barracão abandonado
Nem sei como vivo assim transtornado
Com essa imagem me trazendo lembranças
Avivando-se e parecendo tão reais
Sacudindo meu corpo com tormentos demais

Quero esquecer que o tempo passou
Unir-me com uma outra realidade
Eu não consigo, vivo essa infelicidade

Na agonia das lembranças no barracão
A minha vida não consegue se renovar
O meu destino é esse, ninguém pode ajudar

Saibam que ali se foi meu grande amor
Ele me deixou sem que pudesse evitar

Aquele barracão foi palco de uma morte
Parece mentira, ali nós nos amávamos
Acidentalmente tudo teve um fim
Gelei ao vê-la esfaqueada junto a mim
Aquele crime foi perverso, me arrependo
Mesmo sabendo que não queria mais meu amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário