domingo, 22 de maio de 2016

O SILÊNCIO, A TARDE, O MAR


No silêncio da tarde
Eu me entrego aos encantos do mar
Sou seu servo, lhe sirvo quando chamar
Sem precisar de alarde

O silêncio me conforta
Me dar paz de espírito, me alivia
Me faz ver ali o que antes não via
E isso somente me importa

O mar, meu companheiro
De tantas tardes que nunca contei
De tantas reflexões e de quando tentei
Ser sempre seu por inteiro

Sempre ouvindo seu canto
Somente ele o silêncio quebrando
Com águas mornas a areia beijando
Não dando motivo ao pranto

O silêncio,  o mar
Mais uma tarde, novo envolvimento
Nova reflexão, um novo momento
Não posso jamais reclamar

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