o dia amanheceu, Max abriu os
olhos lentamente
dormira mal, do dia anterior não
lembrava nada
sem forças para levantar e com a
mente perturbada
apenas se limitava a olhar a
mulher que chorava
chegara em casa bêbado, nem conseguia andar
dos braços de amigos foi direto pra cama
ainda tinha o carinho da esposa que o ama
que já conhece sua sina, que não ouve conselhos
leva essa vida há anos, perdera
até o emprego
tudo culpa da cachaça que destroi
o ser humano
não consegue sair dela, entra ano
e sai ano
está sempre no boteco da esquina
para tomá-la
é a decepção da família, todos tentam ajudá-lo
mas o vício é mais forte, controla a criatura
que bebe diariamente e a vida ainda o atura
Max se matém vivo, talvez por mais algum tempo
moço ainda, pouco mais de
cinquenta anos
mas com aparência de um velho de
setenta
que não tem domínio próprio, que
não se orienta
que não entende que a saúde é mais
importante
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(obra se ficção
mas que retrata a nossa realidade)
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