segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O VÍCIO DA BEBIDA

o dia amanheceu, Max abriu os olhos lentamente
dormira mal, do dia anterior não lembrava nada
sem forças para levantar e com a mente perturbada
apenas se limitava a olhar a mulher que chorava

   chegara em casa bêbado, nem conseguia andar
   dos braços de amigos foi direto pra cama
   ainda tinha o carinho da esposa que o ama
   que já conhece sua sina, que não ouve conselhos

leva essa vida há anos, perdera até o emprego
tudo culpa da cachaça que destroi o ser humano
não consegue sair dela, entra ano e sai ano
está sempre no boteco da esquina para tomá-la

   é a decepção da família, todos tentam ajudá-lo
   mas o vício é mais forte, controla a criatura
   que bebe diariamente e a vida ainda o atura
   Max se matém vivo, talvez por mais algum tempo

moço ainda, pouco mais de cinquenta anos
mas com aparência de um velho de setenta
que não tem domínio próprio, que não se orienta
que não entende que a saúde é mais importante

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(obra se ficção mas que retrata a nossa realidade)

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