domingo, 11 de dezembro de 2011

APENAS UM SONHO

de repente me vi numa rua deserta
as casas eram antigas, bastante enormes
grandes portas com semblantes disformes
aquilo me deixou atônito, sem idéia
como poderia isso estar acontecendo?
a tarde caía, já estava anoitecendo
e eu ali sozinho sentindo muito medo
me sentindo um verme, uma coisa pequena
fruto de um pesadelo nessa estranha cena
tentava correr mas as pernas não obedeciam
pareciam travadas com o pavor que sentia
cada passo era uma eternidade, eu sofria
procurei acordar imaginando um sonho
um sonho dantesco que me perturbava
apenas um sonho, enfim eu acordava
e me sentia o eu que sempre fui

Um comentário:

  1. Boa seu Moacir! Fiquei um tempo afastado, estou lendo as poesias do período.

    Publiquei essa semana no meu blog uma poesia com o mesmo título "Apenas um sonho", mas com tema bem diferente. Depois se possível dê uma olhada lá.

    Grande abraço.

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