domingo, 11 de dezembro de 2011

DEBRUÇADO NA JANELA

Me debrucei na janela, olhei a rua
A visão era esplêndida, beleza sem igual
Razão da minha alegria, me sentia o tal
Corre-corre de pessoas, o trânsito fluindo
Imagem também normal no interior
A vida tem pressa, o atraso é um horror
Feito um viciado fico nessa janela
Experimentando o sabor do vento
Resmungo às vezes mesmo sem sofrimento
Nada a reclamar, frescura de um solitário
A olhar pela janela sem ter o que fazer
Nos momentos de alegria, também de lazer
Depois vem a noite, a escuridão atrapalha
E eu desço ligeiro para ver de perto
Subo mais ligeiro fugindo desse deserto

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