de repente me vi numa rua deserta
as casas eram antigas, bastante enormes
grandes portas com semblantes disformes
aquilo me deixou atônito, sem idéia
como poderia isso estar acontecendo?
a tarde caía, já estava anoitecendo
e eu ali sozinho sentindo muito medo
me sentindo um verme, uma coisa pequena
fruto de um pesadelo nessa estranha cena
tentava correr mas as pernas não obedeciam
pareciam travadas com o pavor que sentia
cada passo era uma eternidade, eu sofria
procurei acordar imaginando um sonho
um sonho dantesco que me perturbava
apenas um sonho, enfim eu acordava
e me sentia o eu que sempre fui
Boa seu Moacir! Fiquei um tempo afastado, estou lendo as poesias do período.
ResponderExcluirPubliquei essa semana no meu blog uma poesia com o mesmo título "Apenas um sonho", mas com tema bem diferente. Depois se possível dê uma olhada lá.
Grande abraço.