sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

DEBAIXO DO COBERTOR

... o vento sopra suavemente
... a noite é só silêncio
... e o frio parece congelar até os ossos
(D)eitado, eu fico apenas imaginando
(E)nquanto estou aquecido na cama
(B)em quentinha e confortável, alguém clama
(A)goniza, talvez, com o frio da rua
(I)mpaciente, nada posso fazer
(X)ingo o destino, procuro qualquer motivo
(O) suficiente para livrar alguém cativo
... do vento que sopra suavemente
... nessa noite que é de silêncio
... e do frio que congela os ossos
(D)ormir eu não consigo
(O) irmão sofre castigo
... do vento suave
... da noite silenciosa
... do frio congelante
(C)oberto me sinto protegido
(O) vento e o frio não me incomodam
(B)em de manhã uns não acordam
(E)is a questão que me faz meditar
(R)ezo por eles, não posso acreditar
(T)er que aguentar essa situação
(O) cobertor me protege, mas não o coração
(R)azão de toda essa lamúria em vão

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