Igor se deslumbrava com os raios do sol, se
impressionava com a claridade que o astro rei despejava sobre a face da Terra.
O que seria do nosso planeta sem essa claridade, sem essa oportunidade de
vermos tudo sem ter que recorrer a luz artificial? Mas até a luz artificial
impressionava Igor, que ficava horas a imaginar coisas que só o seu cérebro
podia imaginar. A luz do sol durante o dia e a luz artificial durante a noite,
isso o fazia imaginar um monte de coisas, que fugiam até da normalidade, do dia
a dia do planeta Terra.
Costumava ficar um bom tempo apreciando o
nascer do sol, curtia a mudança do escuro para o claro. Imaginava poder
controlar a luz, modificar os costumes das pessoas e transformar o mundo sem
ter que prejudicá-las. Geralmente era no final da tarde que apreciava a luz do
sol ir embora e o mundo entrar na escuridão, preferindo um local ermo para esse
espetáculo da natureza. Tinha uma luz especial que se fazia presente em sua
mente, que surgia no horizonte e percorria o céu do nascente ao poente, com
mistura de cores, que o deixava extasiado. Só ele percebia essa luz, onde
cavaleiros elegantemente vestidos, em cavalos que flutuavam majestosamente no
espaço, como se estivessem cavalgando por estradas ou caminhos sólidos, parando
vez ou outra e cumprimentando-o. Igor acenava para eles, sorria, aceitando as
suas reverências. Era uma cena de pura beleza, de satisfação total para quem
admirava a luz. Ao final da apresentação Igor aplaudia, vendo os cavaleiros
sumirem na luz que aos poucos ia se dissipando e fazendo com que ele voltasse a
realidade. Sonho? Imaginação? Igor não sabia explicar, apenas queria viver
aquele momento de felicidade.
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