Juvêncio
estava todo emperiquitado
de paletó
e gravata, parecia um doutor
agora lhe
chamariam até de senhor
era um
dia importante, iria se casar
“fez mal”
a uma moça, não tinha jeito
apesar de
ser do bem, um bom sujeito
e o pai
da moça era brabo mesmo
com ele
não tinha conversa fiada não
chamou o
cabra, da filha deu a mão
e o
casamento foi marcado pra breve
naquele
tempo no interior era assim
quem se
recusasse pela raiz comia capim
mas
Juvêncio estava bem animado
afinal já
tinha “comido a fruta” da donzela
e mesmo
sem gostar iria ficar com ela
na hora
do casório na igreja compareceu
foi dizer
pra noiva que aceita em casamento
o sogro
de cara feia, parecia um tormento
depois
teve bolo, foi aquela festança
chamaram
um sanfoneiro, se empolgou na dança
e assim Juvêncio
tornou-se homem de bem
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