terça-feira, 15 de novembro de 2011

VIDA NOTURNA

acordei com o sol batendo na vidraça da janela
a cortina mal fechada deixava a claridade entrar
na cabeceira da cama olhei o relógio, estava a despertar
pouco mais de oito da manhã, me sentia um trapo
o corpo queria a cama, a mente tinha outra opinião
ele sentiu o prazer, ela controlou toda ação
uma noite como tantas outras, de orgias
invejada por muitos, criticada pelos que a ignoram
não sabem esses das delícias que da noite afloram
são noites alucinantes com músicas e luzes
os problemas são esquecidos, vive-se apenas o momento
não tem dor, não tem tristeza, não sei o que é sofrimento
vida noturna, o prazer dos grandes notívagos
o whisky e o cigarro, companhias para agradar
o brilho nos olhares femininos, é hora de sonhar
o tempo vai passando, ninguém pensa em mais nada
bocas sorrindo, sussurrando, beijos intermináveis
as mentes estão vazias, em mundos inimagináveis

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