sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PELA CALÇADA

ando pela calçada, meus passos são lentos
altos e baixos, pessoas cruzam comigo
estou sem rumo, não sei se ainda consigo
saber o meu destino andando pela calçada
o sol ainda é fraco, pois prefiro a manhã
para sair na rua com a mente aguçada

meus sentimentos imaginários afloram
surgem do nada, são parte do meu eu
vem o calor, minha pele é o cantinho seu
sinto medo, de vez em quando coceira
depois vem a preguiça toda sem jeito
contrastando com a pressa, essa faceira

meu caminho é sempre esse, pela calçada
mesmo com altos e baixos consigo andar
não importa o destino, serve qualquer lugar
a rua é dos carros, prá mim é contramão
um elo para se chegar ao outro lado
e saber que vou chegar em casa são

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