quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

SANGUE E AREIA


O vento soprava forte vindo do mar
Na praia Malu estava sentada semi-nua
Brincava com areia naquela noite de lua
Queria esquecer agora toda sua tristeza

  Em confronto com o amor ali se refugiara
  Estava magoada, não sabia o que fazer
  Abandonada, viu toda alegria desaparecer
  Achava que no mundo não teria mais lugar

Portava um punhal, tinha tomado uma decisão
Cravou no peito, viu seu sangue jorrar
Manchou a areia, teve forças para chorar
Em suas mãos sangue e areia se juntaram

  Mundo cruel com marcas de ingratidão
  Pessoas que não compreendem a vida
  Que não reconhecem uma luta perdida
  São os donos de si fora da realidade

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